Blogame mucho: Vá lá que não lhe deu para traduzir "star treck"...

3.6.05

Vá lá que não lhe deu para traduzir "star treck"...

Ora bem. Eu, sobre as diatribes que envolvem o Estado, os funcionários do Estado, seus agentes e seus utentes, não falo.
Tenho do Estado uma ideia boa, dos governos que o servem (ou que se servem dele) nem sempre, e dos indivíduos que constituem ambos (no caso do Estado somos nós todos, por mais que me digam o contrário, devendo, por conseguinte, estimá-lo mais; no caso dos governos, por junto, com amigos e cunhados, contabilizo cerca de 116.000 almas, por esta altura, só na última década) tenho ideia que há de tudo. Mesmo quem confunda os conceitos conforme lhe dá jeito.

Não é o teu caso, Alonso (sim, agora é contigo) : tu não os confundes, nem mesmo quando te dá jeito, eu sei. Metes é tudo no saco dos males menores se te derem seis "chiclas". Como eu te entendo, rapaz!

Já sobre a "poeira cósmica" o caso pia mais fino. Eu disse que o "caso pia". Google, atenção!
Para já, ó reiterado snob e militante solicitador de certificados de podres (tu o disseste, e olha que é um tiro no pé do tamanho da monarquia britânica!), "stardust" é pó de estrelas. A "poeira cósmica", pelo contrário, embora mais vasta, é mais detrítica e inclui aberrações e coisas moles. Inclui muito asteróide, muito planeta menor, algumas luas velhas, satélites, destroços de anjos e de anjas, muito buraco negro, muito cometa... pára com esse riso sardónico, Alonso, que as palavras é que me estão a sair assim e eu sei muito bem que te estás a rir, mas isso é porque tu tens um problema de... hum... fonética! OK?

Ah! E não mistures as coisas: eu escolhi ser do Sporting, pá! Não escolhi ser luso. A génese do meu sportinguismo é a minha escolha. Eu não sou benfiquista! Eu até sorrio quando ouço tipos com cargos de responsabilidade (e mesmo alguns irresponsáveis funcionais, como o Lobo Antunes, quando lhe dá para aí, e a Leonor Pinhão - esta, aliás, nem me espanta, basta ter casado com um gajo de Lamego para estar tudo dito) a justificar benfiquismos com coisas que nem à Maria Cachucha lembrariam: "que somos muitos e, pertantes..., que nem o MPLA disparava durante os relatos (eu acho que abater o Lobo Antunes nessa altura seria, de facto, grotesco), que o Eusébio era o Rei (e, para isso, teria de ser Leão, como qualquer criança sabe), aquela coisa das papoilas misturada com o ècèlebê e muito fadinho, e mais não sei o quê que me está no sangue".
Não. Eu sou do Sporting porque escolhi. E perco mais tempo a ler as contratações para a próxima época, a pensar que raio de tácticas vai adoptar o Peseiro para o ano, se sempre vamos à Champion's ou se lerpamos logo à entrada, que a cismar naquela coisa do cantinho do Morais. Como sou do Sporting, lembro-me disso. Contaram-me. Mas também sei que o Morais não vai marcar nenhum canto, muito menos directo, ainda menos decisivo, nos tempos mais próximos. E, mesmo com as contratações e as tácticas para a próxima Super Liga, perco apenas 10 minutos diários. No resto do tempo já confabulo sobre a Super Liga de 2014. Treinador? Eu, claro.

Que o Morais seja feliz, mesmo na bancada, que tu tenhas um bom fim-de-semana e (agora, se não te importas, impede a prole de continuar a ler, quando não, às tantas , dedicam-me uma intifada virtual) se me voltas a falar do Artur Agostinho eu fodo-te, animal, que o que tu querias dizer (e não te chegou essa língua de trapos para tanto) era Joaquim Agostinho!

Um abraço.