blog caliente.

31.8.08

Mais uma lorinha na lora maior

Que andam a fazer de nós?
Que quer esta gente?
Que nos quer?
Que queremos nós?
Que nos queremos?
Quer-nos alguém?

Calma. "Beurre" é manteiga. É "mantequilla"
"Man-te-quilla". "Homem-te-fode".
Puerto Rico? Habana?
No.
Re menor. Ri, maior.

Calma. Se um tipo se dedica a coleccionar colmeias para depois se vir queixar das abelhas, isto tem de ser lidado com muito lítio. Calma.
Calma.
Calma, que se um comuna fizesse bombas na segunda grande guerra havia de as vender a eito, ao eixo e aos aliados. Havia de as vender a eixo.
Calma.

O Murta é esperto, muito. Anda agora dado ao "sandalame". Dá para quase tudo, o "sandalame". Dá, mesmo, para se ver o dedão gordo do Murta, eu acho que devia haver lipoaspiração para os "àlucses" mais descarados dos Murtas.
Como sempre se sentiu, o Murta nem quer trepar ao damasqueiro nem desce de lá quando lá se cuida: está ali um espantalho de chão montado em alturas. Nem de damascos gosta. Aposto. Quer ir lá, quer estar lá, apenas para mais ninguém lá ir sem ele passar certificado de possibilidade e autorização de estada.
De estado.
Em damasqueiros.

O cansaço, se for permanente, é como se fosse o poço da morte? Sim. E não.
Se fosse assim, o cansaço era às voltas. E não, é de ida e volta.
Bem, então é mesmo às voltas.
Olha, mudando de assunto, agora é só contigo: e se eu me perguntasse, como se fosse a ti, mas era a mim, percebes?, se "é só contigo, esse cansaço?, e é sempre sempre, é quase sempre, é quando? quando é, como é, que é? que foi?, que tens?".
Olha, e se to perguntasse a ti, em lugar de ser a mim, que me dirias? O que eu já me disse? O que o Jaime disse?
Caralho. Que foi?
Que foi, que é tanta fadiga?
Agora por fadiga:
Fadigà, diria Linda de Sousa. Ou Didier Six de Sousa. Ou o filho duma cabra do Domèrgue de Sousa ("autor francês que devia ter sido queimado em lugar de qualquer invejoso de Dante, até porque um invejoso de Dante será sempre um hipocondríaco; há quem também inveje Ernest Borgnine por motivos mais sólidos").
Havia um jogador chamado assim.
Fadiga, não Ernest Borgnine.

Olhem: já beberam perfume? Já? E deu-vos depois, por baixo, uma espécie de "Flatus Versace", após processamento?
Bem me parecia. Que sim e que não.
Ando a ficar muito farto de muitas merdas, mas isso eu sei que é problema meu.
A exposição dele, deste meu problema, é perfeitamente cagativa. Eu sei.
É como o meu problema.
A maior parte dos meus problemas são reconhecidamente cagativos e o meu principal problema é recusar-me a acreditar nisto que acabei de dizer.

Um dia, um problema encontrou outro e disse-lhe "olha, tenho um problema..." e o outro respondeu-lhe "deixa lá, eu tenho quatro, mas por enquanto estão os três em casa, com a mãe".
Freud, que ia a passar, gemeu uma inteligência qualquer psicanalítica - psiu, Canalítica, vem aqui ao teu Salema, vem... - mas foi espancado; por acaso nem era com ele, ainda bem que não era, mesmo assim sovaram-no, dois "rappers" e um "emotional", mas só lhe bateram até chegar o neto (recesso) de dezoito anos de Belmiro, um recesso que agora também ensina sucesso na TV, e que - sem mudar a expressão facial de quem já viveu sessenta e nove primaveras e, lá por isso, também já fez um sessenta e nove, mas por acaso o preto mexia-se muito "de maneira que sou mais novo do que lhe pareceu a ele, ao preto" - se limitou a descalçar os sapatos azeiteiros de bicudos de azeiteiros de bicudos de azeiteiros de bicudos do bisavô.
Isto é tudo mentira, excelente gente, retiro tudo o que disse, excepto a parte dos sapatos. E mesmo essa.
Bis, avô!,
gemeu ele, descalçando-se, o que lhe custou muito (já eram, praticamente, piercings da pedaleira, aqueles sapatos assim são quase como o "sandalame", ele sangrou também de sua pelezinha, ao extraí-los, que um sapato bicudo é como um dente, isto será - quiçá - da peúga, e, já agora, segue chorrilho, segue tuga, beluga, belugamemucho, traz-me o cartucho).
Momento melódico baseado num "mix": entre o heráldico e o erótico antes quero que me faças um carrinho de rolamentos gótico, ou então chupa-me.
Refrão: (ing) - Referee de envergadura; arbitrão.
Sim. Refiro sempre isto.
Outra coisa: o onanismo é mais ou menos como aquele organista. Sem ser o Sérgio.
Lalala... e tal.... lala...

Os ene palhacinhos
Cantando lá vão
Pela estrada fora
Buscando colhão
Batem punhetas
Pois querem-se vir
Vem de lá o sangue
E toca a latir:

Ó espermatorreia: tu viste a gengivorragia?
Chama os UHF, pah!
Já não rima.
Lá está. Não rima, não mima, não insemina, não germina, Josefina. Fina é a tua!
Vou agora à mina.
Toca e foge. Foge. Toca. Toca bem. Toca ao menos no minério e viva o povo sumério, ó Rogério. Vai à mina que te mina e determina.
Ah, bôoo! Avô, que me dirias?

Eu ando muito farto desta merda, de hospitais e de coleguinhas e de sentenças de que "é urgente mudar isto!, mas por quê?, porque é urgente!" e isso.
E de brolhas também ando.
Mesmo.
E ainda tenho de arrancar um dente, um siso. Vou lá amanhã.
Uma lobotomia feita de boca aberta, bolas, onde é que me fica depois mais esta lora?

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