Não tenho um espírito sintético: I'm a natural, ok?
Vou traduzir aquilo que a lolita disse, que é para percebermos todos. Se tirarmos o latinório, que ela põe aquilo para parecer que está a falar empoleirada numa espécie de púlpito, fica mais fácil.Vejamos: o que a indigna é que, em podendo decidir entre favorecer o patrão ou favorecer os empregados, o Tribunal não sei das quantas decidiu pelo patrão, fazendo sobrepor uma particularidade qualquer à lei geral. Bom, pode não ser bem isto, mas basicamente é. Eu não sei latim. Também não sei grego, mas isso nunca impediu Anabela Mota Ribeiro de se deleitar com clássicos helénicos na versão pátria.
Isto, por um lado, é bom: gosto de particularidades. Também gosto de estalagmites, deve ser mais difícil vir de baixo que de cima, não? As estalactites, por exemplo, deixam-me praticamente indiferente. Aquilo limita-se a pingar, não é?
Por outro lado, é mau: este tipo de particularidades é, indubitavelmente, geral. Só não é lei, ainda, porque quem a faz aplicar tem o poder de generalizar particularidades, não sei se bufando, se, apenas, sorrindo e, sendo assim, não se torna necessário promulgar leis que façam as pessoas sentirem-se demasiado incomodadas, ao ponto de desatarem a pendurar liberais e tipos muito ricos, pelo mole cachaço, de postes altos.
Pronto. O que ela queria dizer era isto. Comuna, no fundo, a lola. Há-de ser do sol de Quito, apeteceu-me agora situá-la perto dum círculo central e em altitude. Se a situasse no Nepal ainda ia presa, no regresso, e não tinha a vantagem do calorzinho que cresta e acastanha.
Ah! O Benfica lerpou, isso faz-me sempre sentir bastante bem, é como o sol e a água, sossega-me, espero que não venha aí um inverno muito longo. Mesmo que venha, foi engraçado, dá-me até amanhã, pelo menos.
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