Carta a Peseiro (penúltima)
Caro José:Ainda é cedo para hoje, mas amanhã não tenho tempo. Mau português? Não. Simples separação dos dias pelos sonos, singela geometria do futuro que está próximo: não vamos ter tempo, nem tu nem eu, para mais do que isto.
Não te dou conselhos. Tu sabes mais, disso da bola, que eu, embora às vezes não me pareça. Tenho dias de alta penetrância, outros que nem tanto.
Olha: que tudo nos corra bem. E obrigado, aconteça o que acontecer.
Vai correr bem, não vai, Lolita?
Um abraço apertado.
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