blog caliente.

16.5.05

O Festival

Fico sempre arrepiado.
Calvário cantou bem, uma letra de merda. Depois Simone, vozeirão bonito. Depois, o melhor de todos, Tordo toureou. Que classe. Que faena. Cantou o Paulo de Carvalho, depois, a cantiga do Salgueiro Maia. Veio o Duarte Mendes, com a cantiga mais bonita de todas. A Lúcia Moniz, com as coisas do pai e da mãe. E dela.

Agora (e pelo meio também já houve disto) vem aí a cantiguinha que podia ser da Estónia, ou da Finlândia. Não é a mesma coisa. Não telefonem, círculos da emigração: deixem estes putos ganhar a vida decentemente, conforme puderem. Não telefonem.

A vida não depende da quantidade de SMS (Sempre Muito Sri-Lanka). Depende doutras coisas, mais compridas. A nossa língua nem tem muitos "kapas". Tem é "sh" no fim. Ninguém consegue dizer "Sagres", em lado nenhum, excepto na Checoslováquia, na Polónia, na URSS e na Jugoslávia de Tito. Já não é assim? Olha, que "espertosh"! Leiam e oiçam, bois. Boish.

"Eu kero ke ganhem bués"! Quero o karalho! Percam largueiro, putos, que ganhar é mais difícil "ke essa merda" anormal que vos propõem e em que embarcais por serdes estúpidos.


Era só isto. De festivais era só isto. Cuidavam que era mais? Bolas, não é. Agora já não é. "Dantesh" é que sim.

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