blog caliente.

1.7.04

Na dúvida, o encanto.

Hoje, uma vez mais, foi muito difícil. Pela primeira vez, nem sequer escrevi nada aqui, antes do jogo. Mas, também, estive para Macedo de Cavaleiros, na terra quente. Fui para lá suar, fundamentalmente.

A Holanda tem sido, sempre, a minha equipa alternativa, quando já não há Portugal. Gosto dos holandeses, até porque são os europeus mais próximos de nós: também têm de ser poliglotas para serem entendidos e são, geralmente, tolerantes. Os nórdicos também, mas estão mais longe de nós, muito lá para cima. Os holandeses são bons, consistentes, talentosos e, ainda por cima, desprovidos daquele bacoco "umbiguismo" dos ingleses, dos espanhóis, dos italianos e dos franceses.

Sabia que ia ser difícil. E foi. Muito difícil. Não foi Portugal que jogou menos, são os jogadores holandeses que são muito bons, também. Ganhámos bem, parece-me. A mim parece-me sempre bem, quando ganhamos.

Os checos são bons, evidentemente, mas tinha alguma graça que os gregos passassem. Não me interpretem mal, eu acho que somos capazes de ganhar a ambos, checos e gregos, desde que não seja ao mesmo tempo. Mas tinha alguma piada que, no encerramento do Euro, se repetisse o jogo de abertura. Com resultado final inverso, garanto, ainda tinha mais encanto. Tinha o encanto todo que há-de ter, de qualquer forma.

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