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28.6.04

Sacrifícios improváveis

Anda a apetecer-me outra vez discutir com o manolo, mas para já ainda não: é cedo e, além disso, atravessamos momentos de grande crucialidade (não, não vem de cruz, parece-me).

Tenho a impressão que ele, o homem dividido, está tentado a fazer o supremo sacrifício de nos ficar. Grande timoneiro, pulsos fortes do traquejo de segurar o leme em mar revolto, todo o seu ser o impele a comunicar-nos que, por nós, valentemente, fica. E que vamos ganhar à Holanda, ainda com ele entre nós. No fim do Euro, poderá sempre assumir aquele ar cansado, compungido, destroçado, de quem se consumiu por todo um povo, traindo o seu ideal, o seu pessoal destino, pela nossa redenção.

Uma espécie de penalty à Postiga mas mais denunciado. Que disse eu? Bolas, estou estúpido, eu: mais difícil!

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