Como evitar a fuga de cérebros
Se Teixeira dos Santos se mostrou temerário com Jardim, é de crer que mantenha a persistência também no corte do gordo salário do Director-Geral dos Impostos. O curioso é que, ao mesmo tempo que se assevera que não se admitirão este tipo de excepções manifesta-se a vontade de o reconduzir no cargo, mas auferindo um vencimento oitenta por cento inferior ao actual - o que, convenhamos, é uma proposta dificilmente recusável. Neste quadro, várias alternativas se perfilam:1. Encontrar um patrocinador (que tal o Millenium?...), decalcado do modelo de contratação "Scolari";
2. Aumentar a receita fiscal (usando o método tradicional e infalível do aumento das taxas de iéreéss - o imposto que nenhum assalariado esquess), indexando esse aumento a um "sucess fee" do Director-Geral que consubstanciaria, assim, um incentivo ao bom desempenho;
3. Contar com um qualquer espírito de missão, por um lado, e a sede de protagonismo, por outro, do gorducho Director, que o decidirá a continuar a dedicar-se à causa pública.
Pessoalmente, agrada-me a primeira. Se não puder ser o Millenium, então que seja o Atum Ramirez.
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