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14.6.06

Vou dar as coordenadas da Suíça a um tsunami especial

A França empatou com a Suíça, mas isso é normal. Quem é que se pode gabar de nunca ter empatado com a Suíça?
A Suíça é um país que foi criado especialmente para isso, para empatar. É o melhor que conseguem, mesmo no ténis. Empatar. Aliás, é evidente que um tipo que se chama Federer está talhado para a desgraça do "empaticídio". A Martina Hingis não é para aqui chamada, porque teve problemas e não se trata dum suíço, trata-se duma suíça.
Coisa mais de barbearias.

Guillermo Villas e Ivan Lendl ainda privaram com princesas.
Está bem, eu sei, isso de privar com a realeza até o Alain Prost, que tinha o nariz torto (acho que ainda tem, aliás), privou.
McEnroe foi o que se sabe, aquilo da Brooke.
Borg, o sueco bexigoso à Fittipaldi, privou mais com a terra batida e deve ter sido o tipo que mais enervou o americano de Detroit, e a mim basta-me isso para imaginar que Bjorn Borg partilhou almôndegas e tâmaras com a monarquia feminina toda, do Dubai para cima.
Agassi, que deve a Deus a enorme benesse de lhe ter fornecido genes para uma alopécia precoce - miraculosa e estética tosquia divina -, ficará eternamemente ligado às coxas tendinosas da Steffi, mesmo que se arme em parvo, a partir de agora, e desate a sonhar com fivesomes que envolvam as manas Williams, a Mary Pierce, a Mauresmo e o Parreira. OK, pronto, um sixsome. Um gang-bang.

E o Federer? O Federer é uma espécie de Pete Sampras, mas em mais parvo e em menos "olha, está ali o meu irmão mais velho!", sim, que o Sampras, mesmo em mais novo, tem aquele aspecto de irmão mais velho de toda a gente e, ao menos, nunca perderia com um gajo como o Nadal, que nem calções usa, parece um espantalho feromónico indumentado de corsários e sapatilhame, lembra uma mistura de Alejandro Sanz e Joaquín Cortez com uma raquete na manápula esquerda, sem a Shakira e sem as botas de vaqueiro, enerva-me, este tipo. Aliás, este tipo há-de enervar mais gente e por motivos parecidos.

Mas o Federer enerva-me mais. Nem sequer é bem um Sampras. Há ali qualquer coisa de Clay Regazzonni, uma coisa qualquer que deprime e que diverte. É qualquer expressão que ele tem no focinho, mesmo sem bigode.

A mim até o Chapuisat me enervava, pronto. Eu não gosto nada da Suíça, quanto mais de suíços.

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