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13.6.06

Normas gerais para a escolaridade obrigatória

- Não se bate num professor.
- Ah!, mas eles abusam, eles faltam muito!
- Mas não se bate num professor.
- Mas eles não se aplicam, há muitos que são incompetentes!
- Não se bate num professor.
- Estás a irritar-me! Dos meus filhos, da sua educação, eu é que sei!
- Ainda bem que sabes dos teus filhos. E num tipo irritado bate-se bastante bem. Ora irrita-te mais a ver se me dás vontade.
- Mas o meu filho não aprende nada! Eles faltam muito, os professores!
- Não se bate num professor.
- E num médico? Bate-se? Tu és médico, há gente que bate em médicos! Que dizes a isto?
- Não se bate num professor.
- Fazes-me rir! E num médico, bate-se?
- Sempre se bateu. Não sabias? É bastante fácil bater num médico. Quase tanto como num professor.
- Vá, diz, agora lixei-te!! Diz! Num médico bate-se?
- Não lixaste nada. Não se devia bater em médicos, nem em ninguém. Mas não se bate num professor.
- Não se pode conversar contigo quando estás enervado ao ponto de não colocares pontos de exclamação nas tuas frases!
- É quando sou mais perigoso. Se fosse a ti calava-me já, antes que me dê vontade de te partir a boca toda, e ia beber um balde de caca. Vai beber um balde de caca, a sério. Para atestares isso bem, até à testa - atestares, repara, é mesmo isso, é preencheres o que já te falta no depósito de caca, por evaporação e por solidificação, até essa testa que eu vejo daqui e que não passa do topo do teu excrementário recipiente - e para o dia de amanhã te render o costume.

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