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13.12.05

Dúvida metódica e circadiana

A parte final do texto do Alonso faz-me lembrar aquelas coisas que estou habituado a ler nos capítulos de qualquer tratado de medicina interna, naqueles que descrevem as doenças como entidades que têm etiologia, fisio(pato)logia, clínica, diagnóstico, terapêutica e prognóstico. Sobretudo no que se refere ao prognóstico, por dois motivos:
1 - Nunca saía nos exames (e faz tanta falta, a qualquer médico, saber qual é a evolução natural das doenças... os doentes têm, por vezes, noção mais acertada desse importante particular).
2 - O Alonso tem de ser lido à luz do dia para se lhe responder melhor à noite. Aquele escrevinhar críptico de bom sacana merece sempre resposta, mas o prognóstico de sucesso desse ripostar depende, sempre, de alguma luz fresca e clara que nos alumie do cimo das "horas de mais cedo".

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