da matéria
Não vi o debate todo, sou um imbecil (isto são conceitos aditivos, não é a pedir mimos nem pancada; eu podia, mesmo, ter evitado a vírgula entre "todo" e "sou", punha lá um "e" e escusava de estar com esta explicação, já se percebia que havia ali uma coordenação copulativa, eu gosto destas palavras derivadas do que é bom, aliás, mas pronto, saiu assim, saiu menos ainda que assim-assim, é feitio, expulsem-me), mas já reparei que as perguntas dos debates são quase sempre as mesmas e as respostas também.Em tempos dizia-se que os tipos que tinham muitas vezes sensações de "déjà vu" poderiam padecer de epilepsia temporal. Eu acho que pode não ser epilepsia, mas temporal é de certeza.
Há-de ser do tempo, de qualquer maneira.
Não sei se faça um exame qualquer. Ah! também sinto cheiros estranhos. Não, não é nada disso. Em tempos, a associação entre estas discrasias sensoriais e a epilepsia temporal também se estabelecia como hipótese.
Vou mas é a um neurologista. Digo-lhe "olha, eu acho que padeço de tal e tal, ora verifica". Vai ser engraçado remetê-lo à bibliografia e à agressão verbal.
Não. Eu acho que preciso é dum bom exorcismo, que me ponha a cabeça a andar às voltas e as entranhas a vomitar qualquer coisa verde para cima dum santo. Ou para dentro dum penico.
Podem ser ambos de barro, sim.
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