blog caliente.

20.2.05

Era isto

Ainda não são sete horas. Por isso, isto tem de ser escrito agora, logo a seguir à bicicleta da Lolita.
Não me preocupa minimamente que o PS tenha ou deixe de ter maioria absoluta. Não é a minha guerra. Não simpatizo com Sócrates. Não é socialista. Emprestava-lhe o carro com dificuldade, embora lho tenha emprestado, ainda desta vez. Já aqui o disse. Preferia Ferro Rodrigues, mil vezes. Mil vezes. Vai ter tempo de aprender se quer sê-lo (socialista) ou se quer o meu ódio. Sócrates não terá dificuldades na escolha, eu sei, mas eu também não.
A minha pequena guerra, aquela que travo, intestina e dura, desde o início do meu tempo lúcido (eu sei, são quinze minutos por dia da minha vida inteira, eu sei), é uma guerra muito duradoura que cuido travar-se entre pessoas de bem e pessoas de mal. Duradoura, infelizmente, por isso.

Se o PP e o PSL tiverem, hoje, uma derrota eleitoral profunda, com o PSL (não me enganei, o partido chama-se assim, agora, desde Barroso!) a ficar abaixo dos 29% e o PP abaixo dos 8%, fico profundamente satisfeito. Independentemente do resultado do PS. O resutado do PS é uma variável que me apoquenta pouco. Não espero nada deles. E quero que o PND tenha mais votos que os que conta, também. Gosto de Manuel Monteiro, há vários anos, já aqui o disse, emprestava-lhe o carro. E que os comunas puros e duros tenham um resultado honroso. Que o BE suba. Também é bom. Quero vozes abertas, quero luz, quero calor. Tivera eu mais carros para emprestar a quem não precisa deles!

Que esta gente que aí anda agora vá embora depressa, ao menos hoje. É o que eu quero. Eu sei que eles voltam, a canção do "papão" é para entoar todos os dias. Mas um dia de paz ia saber-me bem.

Não. A sério. A minha vida melhora, sobretudo, com pequenas alegrias. E eu já elegi o eixo do mal muito antes de Bush. O meu eixo do mal chama-se egoísmo. Chama-se "filhadaputice" mascarada de progresso.
Cresci a gostar de D. Pedro, por ser liberal. Estragaram-me a sopa da minha pequena História, viciaram o léxico que eu tinha, paguem! Nem que eu pague também.
O meu sonho, aliás, é um país para todos, pago por todos.
E hei-de morrer assim, Deus permita que seja tarde. E calmamente. E, se possível, num país assim.

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