Silêncio! Mas digno.
N'O Vilacondense, o Dupond revolta-se contra as críticas de D. Januário Torgal Ferreira à suspensão das campanhas e pergunta, de forma retórica: a quem aproveitam as declarações do Bispo?A ele próprio, caro Dupond. À Igreja. Aos que acreditam no milagre de Fátima. O D. Januário tem esta esquisitice de carácter, veja você: a de não gostar que se use a Igreja ou os seus dogmas para se fazer campanha política. Campanha em silêncio, que você diz ser digno, mas cuja dignidade só se descobre com um enorme esforço de boa vontade. Que nem um bispo da Igreja teve, repare. Como podemos nós, cépticos pecadores, tê-la?
É importante, Dupond, não esquecer este dado fundamental: os homens da Igreja marcaram a evolução da história do mundo ocidental por uma série de coisas. De todas elas, a menos decisiva há-de ter sido a oração.
Depois, no fundo, tudo se trata de confissões. Seja numa religião, seja num partido político. Cada qual acredita no que quiser mas, enfim... haja moderação.
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