Disse Petrolina?
Há vários jogadores de futebol brasileiros chamados Juninho. Alguns são bons, sobretudo o Juninho que chegou a jogar no Atlético de Madrid e no Middlesbrough. E o outro Juninho, também atleta de selecção, que joga agora em França, não sei se no Mónaco se no Lion, não me lembro mesmo, um médio, também. Os Juninhos são, geralmente, médios.O Belenenses tem lá um Juninho, também. E também é médio, embora nem mediano seja. Quando engata, o que sucede de dezassete em dezassete jogos, é perigoso. Nos dias normais, é ridículo.
Juninho Petrolina é, provavelmente, o jogador de futebol mais estúpido do mundo.
Não tenho nada a ver com o Belenenses, até acho esse clube uma espécie de agremiação alternativa, do ponto de vista futebolístico. Mas tem lá jogadores bons (o Marco Aurélio, o Amaral, o Zé Pedro, o Pelé e o Wilson, vá lá, o Neca), apesar de tudo.
O que estraga tudo é o Juninho Petrolina. Eu nunca tinha visto um jogo de futebol em que entrasse um jogador tão estúpido. Vi hoje, contra o Porto. E o treinador do Belenenses, que se chama Carvalhal, não substituiu o tipo! Carvalhal, que deve admirar o pragmatismo "valha-nos Deus, que não jogamos a ponta dum corno" do FCP e aspirar à consagração como membro de elite da "nouvelle vague" dos "coaches" lusos, decidiu manter a sua equipa reduzida a dez unidades do princípio ao fim. "Se está bem assim para o Porto, para quê mexer?", deve ter pensado esse grande Carvalhal, ex-Leixões, futuro Paços de Ferreira.
Também gostei de ver Xistra, esse árbitro esguio, que não viu um penalty do tamanho da torre dos Clérigos sobre o Lourenço (única acção digna de nota do pequeno e azougado dianteiro, que, espero bem, se transforme em mais um eterno emprestado pelo Sporting, nem que tenhamos de o emprestar ao Sacavenense até ao desvínculo). É que há, também, uma "nouvelle vague" de árbitros em Portugal. São assim, mais ou menos como este, com preocupações com o "look", mas de bola... não percebem um orifício anal dilatado. O melhor deles todos ainda é o Pedro Henriques, que é militar. Esse, ao menos, deixa dar porrada a eito. O pior de todos é o Paixão, e um outro, sem queixos, cujo nome não me lembro. São uma espécie de Juninhos Petrolina, na variante "árbitros".
Parabéns ao Vítor Baía, que fez uma grande defesa perto do fim. E continua com aquela aparência alternativa, com aquele cabelo que parece cortado pelo suplente do jardineiro da Cordoaria, sobre frontaria de gavião preocupado. E de gola alta, alva, debaixo do uniforme.
Às tantas, o Sporting vai a Leiria e não ganha. Não seria a primeira vez, aliás. Mas é mais fácil o Sporting ganhar em Leiria que Juninho Petrolina vir a representar, um dia, uma equipa a sério.
Raios partam o homem, que me enerva.
<< Home