blog caliente.

27.10.04

Rocco, herói da Cristandade (versão séc. XXI)

Não, não morreu no Coliseu de Roma, como no séc. I

Não, não morreu nas Cruzadas, como na Idade Média

Não, não morreu a tentar evangelizar tribos amazónicas ou senhores da guerra japoneses, como depois do Renascimento

Não, não morreu guilhotinado pela Revolução Francesa

Não, não morreu numa missão obscura em África ou na Ásia, como foi costume no séc. XX

A verdade é que nem morreu ... tristes tempos estes, em que nem é preciso morrer para se ser herói.



P.S. - À lolita: Não te tentes enganar a ti própria. Fosse o Rocco simplesmente um conservador no que respeita à sexualidade e à família (como se calhar outros candidatos à Comissão são) e este pagode não existia.

Repara que não lês uma notícia, não vês uma reportagem, não ouves uma declaração política sobre o assunto em que não esteja presente a dimensão católica do personagem.

E em política o que parece, é.


P.P.S. - Hoje ouvi o Bagão na TSF a dizer que era católico (não deve ter sido coincidência, acho que lhe deu gozo dizê-lo). Eu sei que ele, além de católico, é conservador.

Concluo ser inevitável que o IRS do próximo ano agrave específicamente os escalões dos homossexuais e das mulheres trabalhadoras. E que o IRC seja proporcional ao número de trabalhadoras que cada empresa tenha nos seus quadros.

É que, como católico, deve desincentivar o pecado, nem que seja pela via fiscal. Se não o fizer, arrisca-se ele próprio a pecar, claro.

P.P.P.S. - Não sei bem porquê, mas tudo isto me diverte.

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