Rocco
Continuo sem perceber muito bem como se pode defender que a homossexualidade é pecado sem que isso não signifique que, face ao Estado, constitua um crime; também me custa a entender como convivem, na mesma pessoa e no mesmo pensamento, duas morais distintas que, nos "resultados" éticos, mutuamente se excluem. No limite, e por absurdo que possa parecer, Buttiglione nega a relevância social da religião que professa, ao recusar-lhe qualquer tipo de ingerência no seu pensamento e acção política como futuro comissário europeu. Nessa dimensão poderá, por hipótese, reduzir-se a um mero tecnocrata executor de políticas alheias, o que é muito pouco para um comissário. O que torna esta hipótese, nessa medida, muito pouco verosímil. Ou então mente e não é nada disto que ele pretende fazer.Em qualquer caso, e em qualquer hipótese, nada disto parece normal.
Tudo isto a propósito da fracturância que o Alonso lhe atribui. Não basta ser diferente, é preciso ser evolutivamente diferente. Senão, regride-se ou estagna-se, e uma fractura engessada demora um bom bocado a curar.
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