Um dia a casa vai abaixo, pois vai...
O meu filho mais velho assemelha-se cada vez mais (apenas no conteúdo, que ele é giro) a um frasco cheio de hormonas aos saltos. Para já, ainda se encontra num estado de "arrolhamento" competente. Contudo, a rolha ameaça saltar-lhe do gargalo e, espero eu, oxalá não bata na testa de ninguém. Bom. Isto é sério.O tipo, agora, anda apaixonado pela partennaire do Harry Potter. A moçoila chama-se Hermionne e provoca no meu pobre petiz aquilo que Maria Madalena provocou em Cristo: uma infinita compaixão. Há-de ser isso. Uma compaixão sem nome. Não vejo outro motivo para os "olhos de carneiro mal morto" que lhe vislumbro enquanto ele revê, pela enésima vez, o raio dum filme em que a petiza entra.
Parvo adolescente. Fracos gostos, puto, tu vais longe!
É que não há comparação nenhuma entre isto que ele sente (efervescências de imberbe "besuguito") e o que o pai dele, o seu respeitável e vetusto pai, o verdadeiro "besugo", nutria pela Marion dos "Pequenos Vagabundos"!
Caramba, eu tinha desculpa! Bastava aquela música maluca para me desencadear toda a cascata da coagulação: era uma verdadeira trombose, o que me dava.
Espero que ele nunca leia isto. Vou apagar o raio do atalho para o blogue no ambiente de trabalho. Raio de nome: ambiente de trabalho.
Isto enerva-me.
A sorte é que o Alonso voltou de férias e me quer ver grelhado. Combinado, rapaz: eu salto para o brasume se tu me arranjares o contacto electrónico do raio da tal Hermionne. E da Marion, já agora... deve ter uma filha, não?
<< Home