A saga (1)
- O barco vem mesmo aí (leia-se "mêmaí), senhor ministro!- Eu sei. Eu sei lindamente, Patty (leia-se "eu sâi lidamênte, Pêti" ).
- Que se faz com ele?
- Não entra, não penetra, fica à entrada. Irra.
- Pobre querido (leia-se "criduuu")... Continua com os mesmos problemas, coitado!?...(leia-se "c'taduuu!?" )
- Tá parva? Em que anda você a pensar?
- Eu? Em nada, foi o Dr. Pedro que me disse...
- Eu falo do barco holandês, aquele barco horrendo, sua vaca! (leia-se "vàcaaaã!" ).
- Muuu. Tá bem. Vai falar aos jornalistas?
- Vou. (leia-se "vô" ).
- Então vai dizer às pessoas (leia-se "soas" ) que o barco não entra, é? (leia-se "ê?" )
- Vou. (leia-se, outra vez, "vô")
- Porquê?
- Basicamente porque eu não quero. (leia-se "quêruu" )
- Mas você tem quereres? Tem assim, sei lá, vontades?
- Tá estúpida?
- O Dr. Pedro é que diz isto, às vezes...
- O que eu digo é que Portugal (leia-se "Prtugal" ) é um estado de direito, tanto em terra como no mar. É toda uma vastidão que você daí não vê porque é uma parva! E eu sou o seu maior anfíbio.
- Pois olhe, não parece...
- Uma grande nação? Tá parva?
- Não, o senhor não é nada o meu maior anfíbio, o senhor parece (leia-se "parêce" ) mais uma pequena sereia...
- Acha? Jura? Bom... as sereias são anfíbias?
- Não sei, mas também não se sabe se são carne ou peixe...
- Ah! Filosofia! Gosto!
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