Experiências...
Estando ligado ao desporto, na escola e fora dela, leio diariamente e com alguma atenção as notícias relacionadas com o desporto nacional. Tenho por hábito fazê-lo através dos jornais desportivos diários, em formato papel, ou, quando não o posso fazer desta maneira, nos sites dos mesmos jornais.
Hoje não pude deixar de ler no Jornal Record, na página 46, uma notícia que me indignou e me deixou perplexo pela contradição das palavras proferidas por um senhor, de nome Artur Lopes, e que é o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
A notícia diz-nos que a FPC recusou, depois de conversa com o Director Técnico Nacional, uma vaga para um atleta Português de BTT participar nos Jogos Olímpicos.
O que me deixa mais abismado é ler as justificações. Senão vejamos: o Presidente da FPC diz nesta notícia que o assunto foi abordado com o Director Técnico Nacional mas que, depois de ponderarem (será que o fizeram mesmo?), entenderam que o BTT português ainda não está preparado. Mas este senhor diz mais. Diz que a FPC entende a ansiedade das pessoas ligadas à BTT, mas antes de participar nos Jogos Olímpicos os nossos atletas de BTT precisam de ganhar experiência, nomeadamente em Europeus e Mundiais.
Sem dúvida que com a experiência o nível de prestação aumenta também. Mas será que este senhor percebe que a participação de um jovem nos Jogos Olímpicos pode trazer uma experiência e uma vivência única na vida do mesmo? Quem se julga este senhor para "cortar", desta maneira, as pernas a um atleta Português? É por andarem pessoas como o senhor, a "pastar", em algumas das nossas Federações, que em algumas modalidades não atingimos o tão desejado "nível de excelência".
Resta-me desejar ao atleta que deixou de poder representar Portugal nestes Jogos Olímpicos as maiores felicidades na sua carreira (englobando neste todos os praticantes de BTT).
Hoje não pude deixar de ler no Jornal Record, na página 46, uma notícia que me indignou e me deixou perplexo pela contradição das palavras proferidas por um senhor, de nome Artur Lopes, e que é o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
A notícia diz-nos que a FPC recusou, depois de conversa com o Director Técnico Nacional, uma vaga para um atleta Português de BTT participar nos Jogos Olímpicos.
O que me deixa mais abismado é ler as justificações. Senão vejamos: o Presidente da FPC diz nesta notícia que o assunto foi abordado com o Director Técnico Nacional mas que, depois de ponderarem (será que o fizeram mesmo?), entenderam que o BTT português ainda não está preparado. Mas este senhor diz mais. Diz que a FPC entende a ansiedade das pessoas ligadas à BTT, mas antes de participar nos Jogos Olímpicos os nossos atletas de BTT precisam de ganhar experiência, nomeadamente em Europeus e Mundiais.
Sem dúvida que com a experiência o nível de prestação aumenta também. Mas será que este senhor percebe que a participação de um jovem nos Jogos Olímpicos pode trazer uma experiência e uma vivência única na vida do mesmo? Quem se julga este senhor para "cortar", desta maneira, as pernas a um atleta Português? É por andarem pessoas como o senhor, a "pastar", em algumas das nossas Federações, que em algumas modalidades não atingimos o tão desejado "nível de excelência".
Resta-me desejar ao atleta que deixou de poder representar Portugal nestes Jogos Olímpicos as maiores felicidades na sua carreira (englobando neste todos os praticantes de BTT).
P.S. – Para os senhores da Federação Portuguesa de Ciclismo deixo um recado: sejam profissionais como foi hoje o Sérgio Paulinho (medalha de Prata nos Jogos Olímpicos). E não se esqueçam que a razão da vossa existência assenta no trabalho das equipas nacionais e no excelente trabalho que elas desenvolvem ao longo do ano.
VIVA PORTUGAL!
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