blog caliente.

11.7.04

Há sempre uma razão para tudo, excepto se houver mais.

Podia pôr aqui uma fotografia do Dustin Hoffman. É a cara chapada do irmão mais velho duma grande amiga. Podia pôr outra do Andy Garcia. Da Geena Davis, então, andam pelo google aos montes. Mas não ponho, não é preciso.
Isto é outra vez por causa do filme mais bonito de besugo. Está bem, um dos mais bonitos, isto varia muito. O herói acidental. Sem aspas, porque nesta posta não se aspeia nada. É para variar. Que isto varia muito, como eu já disse.

Qual é o bom? Qual o mau? Pois...

Bom, pelo menos não temos de aturar o Sean Penn a fazer de sensível implacável, a fazer de conta que é actor. Estes que eu disse comovem só com o olhar, não precisam de se torcer todos. Mau actor, o Penn. Um tosco. Parece sempre que está a conter uma caganeira tatuada. Uma pancreatite "florida".

Nem é preciso mais nada, vamos ter o Santana Lopes durante 2 anos para brincarmos com o Sean Penn e o Paulo Portas durante 2 anos. Isto é giro. Disse duas vezes 2 anos, mas não são 4. Não se multiplica o que está previsto por factor nenhum. É o homicídio perfeito dos inúteis excepto para suas mães, através do silêncio que já te fodo dos inocentes. Boa. Eu gosto assim, não se força o inevitável sem o fazer parecer forçado. Deixar andar é inteligente, quando se lida com espertos que ainda não se reviram no seu futuro próximo. Dois anos, mesmo que completos, é melhor que um vazio precipitado. Deixemo-los ir, Lolita. Deixá-los ir pode ser importante para que não voltem.

Não entendes? Claro que entendes, mas podes fazer de conta que não, a seguir brincamos aos índios.

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