Lolita, não me lixes.
"Não obstante, preferiu demitir-se da responsabilidade que inequivocamente lhe cabia de dar seguimento à crise política e à agitação social que se seguiu à demissão de Durão Barroso, que teria forçosamente de concluir o seu curso natural através da consulta popular. Não leu ou, lendo, não os atendeu, a esses sinais. Tinha a obrigação de, ocorrendo-lhe a mais ínfima dúvida sobre o que pretendiam os portugueses para o futuro, deixá-los pronunciarem-se a meio de uma legislatura interrompida e de um programa de governo abandonado pelo seu líder".Tu disseste isto, Lolita. E eu tenho pena de ter de te lembrar que não foi bem assim que as coisas se passaram. Se tivesse sido, caramba: era eu o primeiro a barafustar, contigo, quase em uníssono. Mas não foi. Não houve nenhuma agitação social. Houve agitação na comunicação social, em algumas casas e na blogosfera. Apenas. Agitação social, no sentido que tu dás à palavra "social", como quem dissesse "sociedade" ou, pasme-se, "povo", não houve. Nunca há, a menos que morra alguém à sacholada ou não se convoque o Vítor Baía.
Deixá-los pronunciar-se a meio duma legislatura quando, pelos vistos, nem sabem sobre que se pronunciam no início de cada uma? Não me lixes.
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