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22.10.03

Os três mosqueteiros

também eram, afinal, quatro.

As minhas 3 notas:

1 - Athos - Se os desabafos são irrelevantes no contexto da investigação, não deviam dela constar. E o facto de constarem revela até que ponto essa investigação se deixa levar pelas susceptibilidades pessoais e de classe dos respectivos titulares. O que é grave. Aliás, é gravíssimo.

2 - Portos - Quem é que se queixou de ser pressionado no âmbito do processo? O Porcurador Geral queixou-se? Segundo creio, o Procurador Geral confirmou o que o António Costa disse/escreveu a esse propósito. E não sei de mais ninguém que se tenha queixado de tal coisa.

3 - Aramis - Que as escutas agora tornadas públicas eram já do conhecimento da defesa é algo que a dita defesa desmente. Aqui, ou acredito na defesa, ou acredito no MP. Prefiro não tomar posição, atenta a manifesta parcialidade de ambas as partes. O que não desabona da defesa, que é suposto ser parcial. Mas desabona seriamente do MP. Mas discutir isto é tentar tapar o sol com uma peneira. Não cabe na cabeça de ninguém que fosse a defesa a tornar públicos estes elementos. Muito menos os Profs. de Coimbra.

Finalmente, uma tirada à D'Artagnan: milady, os seus votos a meu respeito são-lhe integralmente devolvidos. Prefiro defender o Reino, mesmo sabendo que a Rainha não é fiel, do que colocar-me ao serviço de um cardeal que em vez de pensar no que é suposto, pensa que é Rei e age como tal.

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