Eu disse que não voltava ao assunto
...mas o D'Artagnan voltou à carga. Ora vejamos:Quanto ao Athos: inteiramente de acordo. É grave, gravíssimo.
Quanto ao Portus: que se saiba, a existência e a verificação da existência da prática de um comportamento ilícito, seja ele qual for, não depende da queixa do visado por esse comportamento. Queixe-se ou não se queixe o Procurador, a tentativa de pressão existe para além disso e independentemente disso. Não? E pode até ocorrer que o Procurador seja um homem piedoso e tenha, entretanto, perdoado o PS por esse mau passo...
Quanto ao Aramis: conjecturas, Alonso, meras conjecturas. Foi isso que eu tentei dizer. Entretanto, não penso que tudo isto desabone sobre ninguém em particular, mas sim sobre todos em geral. Pelo menos enquanto não se apurar de onde partiu a fuga de informação.
Por fim, uma palavra de apreço para o cardeal Richelieu, cuja odiosa ganância acabou, afinal, por precipitar uma confissão do Alonso: a sua incondicional fidelidade pela Rainha infiel. Como isto merece reflexão, agradeço e aceito a devolução do voto.
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