blog caliente.

2.8.07

Conversas sem luar

Este blogue desgosta-me, agora. Só eu o mantenho, o que quase faz de mim um divorciado de quem se divorciou de mim mas que, apesar disso, me exige tença.
Não gosto dele assim, tudo eu, tudo eu: para isso assento-me a cismar sozinho e não desgasto as polpas dos dedos.

Das duas, uma. Ou alguém, sem ser eu, escreve aqui alguma coisa nas próximas vinte e quatro horas, ou eu fico tão fodido que continuo a escrever - mas, como já disse, tão fodido que poderei hiperbolizar a veia excrementária de forma tão intolerável e tão intolerante que me dê, mesmo, para explicar porque é que os atletas cubanos que queriam desertar, depois de escutarem o hino de Cuba debaixo da bandeira içada de Cuba, não passam de percevejos de cama de pensão, sim, que o direito a desertar com o peito medalhado todo voltado de costas para a Mãe, às arrecuas, é um direito, sim, embora também possa não passar duma afirmação de carácter muitíssimo... hoteleira.

Não me deixeis fazer isso.
Lolita, Alonso, stkaneko: escrevei qualquer coisa, dizei para aí, ou algemai-me.
Ou então mandai-me um cheque de 150.000 euros, que não se fala mais nisso - ao menos enquanto o guito me durar.

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