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16.10.06

Em defesa das palmadas

Pois é. Eu cá prefiro dar uma palmada do que mandar o menino pró quarto o resto da tarde ou proibir a utilização da Playstation durante o fim de semana.

A palmada tem um efeito imediato, esgota-se em si mesma, não provoca rancores nem constrangimentos. Crime e castigo. E redenção. Tudo em poucos segundos.

E não me apetece escrever muito mais sobre o assunto. Até porque, no mais, aplica-se a uma palmada bem dada o que se aplica a qualquer outro castigo bem dado. Ou seja: deve ser dada quando já é previsível que o seja. Deve ser dada com critério, e não por capricho. Deve ser aceite como merecida, em face de um comportamento anterior.

Eu cá levei as palmadas que mereci, e não tenho mesmo dúvidas de que mereci muitas mais do que as que levei. E, não tendo gostado de as levar quando as levei, hoje não lamento tê-las levado, e taenho a certeza que quem mas deu não lamenta ter-mas dado.

PS - Quanto à lista dos portugueses ... vistos nove séculos de história (enfim, quase) o Salazar é a figura histórica mais importante de Portugal num deles (o séc. XX), o que o põe automaticamente na lista dos "nove mais". O resto é conversa, de quem o admira (como eu), de quem não o admira (como a lolita), de quem anda cada vez mais nihilista (o besugo) e mesmo de quem não fala (o stkaneko).

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