Entendam-se
É redundante, falar em relativização ou contextualização da liberdade. Se a liberdade de cada um é, por definição, igual à de todos os demais, então não é infinita. É absoluta apenas porque é inviolável; na sua prática, é essencialmente relativa.No caso dos "malditos desenhos", mantenho isto: a questão nem sequer se eleva à prática de um acto, voluntário e reflectido, de livre expressão. Na sua génese, há-de ter suscitado ao director do jornal dinamarquês preocupação semelhante à publicação do Calvin & Hobbes (o senhor há-de andar, aliás, completamente pasmado com as proporções que isto tomou). Mera rotina editorial.
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