O saber não ocupa lugar se for pequenino (2)
Um grupo de dezassete cientistas de ambos os sexos - melhor dizendo, de ambos os fenótipos mais marcantes -(e que não incluía nenhum dos duzentos e dezoito estrangeiros que são escravos intelectuais do Professor Sobrinho Simões no IPATIMUP), reunidos em Nairobi, num hotel jeitoso, discutiu os problemas ambientais de forma genérica. "Sim, de forma muito genérica, basicamente estivemos aqui a discutir com calma várias coisas que nos preocupam e chegámos à conclusão de que isto, assim, não vai bem" - afirmou Ernst Vandervelde, um deles ao calhas, o que acordou primeiro anteontem.Questionado sobre se pretendia dissecar um bocadinho mais o teor da conclusão, o porta-voz da plêiade cerebral reunida no Quénia adiantou que "isto não vai bem, mas talvez melhore", o que fará amplo sucesso nas revistas anglo-saxónicas, porque, está-se mesmo a ver, o que os anglo-saxónicos querem, no fundo, é que isto "get's better".
"Better" é, por outro lado, como os franceses dizem manteiga, quando falam inglês. A "Science et Vie" não fará, por conseguinte, eco disto. O que prejudicará, no fundo, várias famílias de canadianos do Quebec. É pena.
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