Su. Sim, su.
Gosto de saber que José Mourinho tem sucesso. Ele tira o islandês e mete o Cole, tira o argentino que devia estar no Sporting, o Crespo (parece nome de locutor antigo) e mete o Drogba (que parece o Varela, com mais vinte centímetros e mais vinte quilos e mais rapidez, o que é estranho...), tira o Makelele e mete o Essien. Gosto dele porque aproveita o que tem. Gostava mais dele se dissesse que o seu sucesso reside nisso: sabe (e isto é um elogio) aproveitar o que tem, que é muito bom. Assim era lindo. Escusava Portugal de achar que está ali um tipo melhor que o velho Ferguson, que o velho Cajuda. Todos percebíamos que ele era bom, mas pagava-se-lhe menos em publicidade (aliás, banco que ele publicite, o magricela de Setúbal, são mais vinte contos que meto debaixo do colchão!).Já não gosto, mas isso não é da responsabilidade de Mourinho (sim, que se uma tipa que nos entra no Fiat Uno e nos diz "agora vou dar uso às papilas gustativas", enquanto se agacha em cima do travão de mão, junta acção às palavras que profere, a culpa não é nossa, é dela, é conforme ela "profere", ó mãe tu não leias isto, vai ler os "Early Morning Blogs", que tem lá poemas e tudo, ó lolita, tu não me expulses, eu não estou em mim, que não sou, sequer, dado à autofagia... alguém que me cale, valha-me Deus!), quando ele deixa no ar a hipótese de o Chelsea ser uma espécie de União de Leiria. Não gosto. Se o Chelsea fosse o União de Leiria, a Joana Amaral Dias fazia novelas mexicanas, e o Cavaco Silva fazia de Joaquim de Almeida a levar na tromba do Sean Penn. Ora, isto não se passa, sobretudo porque o Sean Penn não vai à tromba a ninguém sem ser em filme ou à Madona, que também ... enfim, cala-te boca.
Eu sei. Sou recorrente, estúpido e essas coisas todas.
Ó Mãe. Não é isso, é que é sábado e os Village People só foram a Lisboa, eu tenho culpa de estar triste?
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