Léu: defesa central. Já há o Nem, que é do Braga.
Os meus amigos cavaquistas adoptaram um refrão quadrado. Quem sabe de música, sabe que um refrão quadrado, em havendo melodia simplezinha, só precisa de subir, no fim, para ganhar o festival. É uma qualidade intrínseca à falta de qualidade, é uma característica de produto. Um produto é a compactação fecal da arte. Quem é dado a produtos nem com lactulose fará arte, fará sempre, com dificuldade, produtos.Isto digo eu, que não sei de arte e, aliás, a odeio. Por isso mesmo, por não saber, acertaram.
Adoptaram, parece, este refrão:
"Gosto dele porque diz que é sério
E sério me parece, ele
Sobretudo porque diz que sim, que sim, que sim
Ai Deus , ai u-é."
Parece o refrão duma cantiga de amigo adoentado, ou um arremedo vicentino made in Samicas de Caganeira, lactuloses em excesso, eu sei lá que mais: o cu nem é meu, convenhamos. E, em vindo a ser o meu, não fui ao menos eu que o pus ao léu.
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