Olhos
Quando, à cabeceira duma mulher agonizando numa apoteose de dezasseis lustros, já embrulhados (por dentro) no papel pardo dum cancro antigo, um filho mais velho do que nós nos pergunta "senhor doutor, é grave?", sabem o que é bonito e nos adoça?Os olhos dele. Haviam de os ver.
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