A prova da relatividade (ou porque é que eu não devo cem euros ao besugo)
Agora é a minha vez. Escolhi livros pequenos, de poucas páginas, para não me pesarem na bagagem nem me incomodarem nas mãos. Recuperei o kit da máquina digital, que terei sempre por perto a ver se apanho o instantâneo da minha vida. Tenho, até, dois (!) walkman, emprestados pelo besugo, para dar música de fundo ao pensamento.Vou ao Sul, mas volto. Lugo está onde sempre esteve, admito, mas a estabilidade geo-política espanhola não é a regra do resto do planeta; Lugo, aliás, é muito menos galega do que, por exemplo, Pontevedra; e as Astúrias são, do ponto de vista de um lapão, no Sul. Até os cem euros são, na verdade, apenas cinquenta, vejam só.
Finalizo com uma dica: se quiserem pedir dinheiro emprestado ao besugo, disfarcem-se de ciganita descarada e pedinchem insistentemente. Se forem persistentes, ele não só vos paga o jantar como entrega, qual mecenas, um cheque pré-datado.
Até à vista. Conto eliminar este bronzeado à trolha que me persegue desde Junho. O estio tem sido bravo e eu anseio por frescura.
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