blog caliente.

14.8.05

A prova da relatividade (ou porque é que eu não devo cem euros ao besugo)

Agora é a minha vez. Escolhi livros pequenos, de poucas páginas, para não me pesarem na bagagem nem me incomodarem nas mãos. Recuperei o kit da máquina digital, que terei sempre por perto a ver se apanho o instantâneo da minha vida. Tenho, até, dois (!) walkman, emprestados pelo besugo, para dar música de fundo ao pensamento.
Vou ao Sul, mas volto. Lugo está onde sempre esteve, admito, mas a estabilidade geo-política espanhola não é a regra do resto do planeta; Lugo, aliás, é muito menos galega do que, por exemplo, Pontevedra; e as Astúrias são, do ponto de vista de um lapão, no Sul. Até os cem euros são, na verdade, apenas cinquenta, vejam só.
Finalizo com uma dica: se quiserem pedir dinheiro emprestado ao besugo, disfarcem-se de ciganita descarada e pedinchem insistentemente. Se forem persistentes, ele não só vos paga o jantar como entrega, qual mecenas, um cheque pré-datado.

Até à vista. Conto eliminar este bronzeado à trolha que me persegue desde Junho. O estio tem sido bravo e eu anseio por frescura.

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