Porque o Cavaco não é assunto
1 - Sobre a VoltaPor mim, ganhava o russo, mais nada. Que era para ver se o parolo do Cândido Barbosa percebia, duma vez por todas, que não chega, sequer, ao selim dos comentadores que o antecederam na prova (Marco Chagas e Orlando Rodrigues), nem do actual organizador Joaquim Gomes. Além disso, esta azeiteira criatura (o Càundido) só teve alguma piada (sem ser lá em Rebordosa, que é a terra dele, pronto) quando ajudou o cunhado a ganhar uma Volta. Aliás, a piada maior era essa, era ver o Cândido aflito com a cândida possibilidade de haver quem não desse conta, nessa altura, do seu altruísmo...
Espero que este tipo não ganhe. Sinceramente.
2 - Sobre a bola
Não falo. Ainda. O Peseiro já vai falando, mas não se percebe tanta faladura: queria um ponta-esquerda, não lho deram, temos lá agora um Liedson piorado, foi o que lhe deram, eu calava-me muito caladinho. Raios partam isto.
3 - Sobre as férias
Acabaram. Vai aqui um calor igual ao de sempre. Parece que não saí daqui. Na Póvoa houve um estio vigoroso, entremeado duns nevoeiros mijões e duma maresia sempre forte, daquelas que penetram as narinas à força toda.
A Lolita passou por lá, como um furacão. Ainda a demorei, confesso. Discutimos, inclusivamente, Lugo! Não, contado não tem piada, embora ela me deva cem euros. Mas, mesmo assim, tinha obrigação de ter escrito mais. Estive a inspeccionar isto, pronto, é uma opinião.
Tirei fotografias que me pareceram belas na altura em que as tirei. Hei-de aqui pôr algumas. Antes que deixe de lhes encontrar a beleza da frescura ou que desbotem na memória.
Agora que se me acabaram o descanso e a paz, vai ela embora, a Lolita, rumo ao sul. Fico eu aqui a esgrimir sozinho a inevitável neura do regresso e a suar nova maré de citostáticos nas veias dos outros.
Talvez vá espreitar aquilo dos cérebros, a ver se o meu tem, de masculino, tanto como o Sporting detém do raio da posse de bola (70%).
Tudo isto para nada, às tantas. Eu não quero conhecer o caraças do meu cérebro, entretenho-me mais é com o dos outros, é para isso que o meu me serve, quero lá saber do funcionamento do prazer!
Ah! E fazemos dois anos em 24 de Agosto. E não é suposto eu dizer palavrões. E nunca lerei George Steiner (embora tenha percebido sete frases seguidas duma coisa qualquer que ele escreveu e que me pareceu simples; mas deve ser erro meu, se aquilo fosse mesmo simples não se citava de forma erudita em sítio nenhum). E mais uma coisa qualquer que agora não me lembra.
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