Favoritos
Pouco a pouco, temos vindo a actualizar as nossas páginas amarelas.Temos acrescentado alguns blogues, fundamentalmente por serviço público: quem quiser sair daqui, já enfastiado de nós, para outros lugares, dispõe de mais alternativas. Sem ser por esta razão imbecil, torna-se mais fácil, também para nós, ir onde mais nos apetece ir.
Faltam bastantes, ainda. Lá iremos. E há meia-dúzia que acabaram e que não estão ali a fazer quase nada. Mas os que sairem da lista será só por isso, por já não existirem. Os que mudaram de endereço, a gente vai atrás deles. Os que estão, ficam. Gostem de nós ou não. Conheçam-nos ou não. O problema é, nesse pequeno particular, em ambos os casos, apenas deles, que não sabem o que perdem. Há pessoas que conhecem as pirâmides de Gizé, que se visitam perfeitamente em qualquer livrinho ou URL, e nem desconfiam de Panóias. Isto não nos importa nada, como calculam.
Recentemente, um dos nossos favoritos riscou-nos do seu mapa. Foi o Água Lisa 3. Demos conta, por que não dizê-lo? Riscou-nos, notámos. É com ele. Nós não o exorcizámos. Longe disso, isso não é critério. O exorcismo é o superlativo absoluto simples da irracionalidade. Reparem que adicionámos um blogue que, bem recentemente, me fez inenarrável azia. E eu tinha razão, naquele caso, que se tratava ali duma generalização intolerável de redutora. Mas todos temos os nossos momentos, porque somos corsários dum mar muito grande e adverso. E a destreza das dúvidas é um bom blogue, negá-lo para quê?
Nós não concordamos com tudo o que escrevem os nossos favoritos. São-no, às tantas (favoritos nossos), também por isso. Ou, sobretudo, por isso. Nunca apesar disso.
A nossa linha editorial é esta, desde o início, ainda por cima sem caixa de comentários. Não gostamos. Os comentários são, geralmente, mal escritos. E há muito filho da puta que não pode ver uma folha de papel em branco sem desenhar, logo, na brancura, trampa.
Quanto à ordem: a alfabética é a boa ordem. Se bem que há portistas, benfiquistas, liberais e adeptos do hip-hop em quase todo o abecedário, o que me preocupa.
Faremos dois anos em breve. Dentro de um mês, mais ou menos. Tenciono falar disso mais logo, disso e do que acho que somos, mas depende muito. Trabalho cedo, amanhã.
Não é muito importante fazer dois anos, basta pensar que qualquer um dos nossos filhos já por lá passou, pelos dois anos, abanando a data sem lhe ligar muito. Mas os blogues duram, geralmente (felizmente) muito menos tempo do que os filhos.
<< Home