Isto não é complicar; é pelos marcianos.
Ora vejamos: se um marciano viesse à terra à procura de notícias sobre Freitas do Amaral e lesse a posta do besugo, convencer-se-ia, sem apelo nem agravo, da inutilidade e do absurdo da questão.Lembremos, porém, que o hábil besugo esqueceu-se (candida mas deliberadamente) de dois dados fundamentais.
O primeiro, o de que não é só por causa do ódióbushe que FA tem vindo a ser criticado. Há-de ser mais pelo notório investimento que empenhou para apanhar as migalhas que o PS lhe atirou. Pensa, besugo. Ora, tu sabes.
Depois, e como o besugo bem sabe, aquelas três razões que, escandalizado, aponta não são independentes entre si; antes são inconsequentemente incoerentes. Ser ministro de "este" governo não é compatível com pretéritas declarações públicas, emotivas demais para um pensador positivista (e centrista), sobre os possíveis despotismos da política externa norte-americana. Causam embaraço. Admito: não é grave, já vimos bem pior. Mas é embaraçoso. Como também o é ver o FA no parlamento, jogando com as palavras, tentando desmentir o indesmentível: "eu não comparei Bush a Adolf Hitler; o que eu disse é que algumas políticas norte-americanas são parecidas com as do nacional-socialismo". Percebido...
Lembra-te, besugo: se simplificares em demasia entortas a realidade.
É simples, isto.
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