Max e Teresinha
Tenho nove bilhetes para ver a Ópera do Malandro amanhã à noite, distribuídos entre dois camarotes e um bocado de frisa. Ficaremos, portanto, distribuídos em grupos de três e far-se-á um sorteio, para saber a quem calhará a sorte de ficar com o Besugo, que, animado pelo folhetim, já ameaçou cantar (de pé) a canção final do Kurt Veil em timbre próximo do José Carreras.A história do malandro é bonita. Conforme se sabe, Max Overseas é o vagabundo que casa com Teresinha, a filha do seu inimigo Duran, que se opõe ao enlace. Teresinha, porém, não hesita um segundo e, apesar de toda a censura, une-se a Max, transbordante de paixão. Ao seu Max, aquele que a beija fundo, até a sua alma se sentir beijada.
O resto são acessórios, Geni e o Zeppelin, a cachaça e os ianques e, como pano de fundo, um vasto mundo a tentar separá-los. Sem nunca os alcançar.
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