Rituais com rictus
Ontem, ou anteontem, já não me lembro, Paulo Portas foi visitar templos de religiões diferentes da que apregoa gostar mais, sempre com aquele ar de quem coloca a mão no amplo e enfisematoso peito.Num deles descalçou-se (e ficou de meias, naquela pose de estado típica, peúga e gravata), noutro colocou um pequeno barrete (e ficou, suponho, calçadote) no alto da fervilhante mioleira.
Gostei de ver. Fica ridículo de qualquer maneira, mas pareceu-me, ao longe, um expoente da tolerância. O corte de cabelo, assim tipo "risca cada vez mais abaixo, a ver se tapa" é que não ajuda.
Aquilo vai ao sítio com gel. Ou com tesoura. Ou, em se falando de toucinhos, com banha de porco.
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