blog caliente.

29.1.05

O gajo de Tchabes.

Do Douro para cima, para leste, é questão de "um óvo, dois ôvos". Trás-os-Montes começa por aí e começa quase onde se acaba.
As cabeças daí (do Douro para cima) são feitas de "ôvos e presunto" e muita presunção. Criou-se uma espécie de mitologia trasmontana que reside, apenas, no imaginário de alguns trasmontanos.
Os outros dizem que somos miseráveis e ridículos nos nossos indicadores, nós dizemos "ôvos". Os outros acham que somos levemente parolos, nós dizemos "óvo". Nós, não. Eles dizem.
Eles, do Douro para cima. Vila Real incluída, "evidentemainte". Aquilo dista do Douro vários séculos.

Os deputados da nação podem ser como aqueles que eu tenho conhecido, meros merdosos de aparelho, ou podem ser como o Pité, de Chaves.

O Pité é alto, conforme podia ser baixo. Usa roupas baratas (conforme podia usá-las caras), barbeia-se quando acha que sim e tem uma cara honesta. E é muito bom.
Para ele ser deputado, há dois preços a pagar, ó excelentes amigos dos "ôvos" especiais: votar no PC, nessa corja de energúmenos antiquados (primeiro preço), e perder um excelente médico hematologista, durante algum tempo, no distrito. Eu diria, mesmo, na província toda.
Este segundo preço é o que me está a custar pagar. Mas, às tantas, gasto as lecas nele e que se foda.

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