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7.2.05

Medidas* choque para acabar com as licenças de parto

1. Acabar com o direito à maternidade. Só poderiam engravidar (ou melhor, parir) as mulheres que não trabalhassem. Simples e fácil de implementar.

2. Acabar com as licenças de parto. É solução menos radical e fomentaria, até, a criação de novos postos de trabalho: as amas, que cuidariam dos recém-nascidos - e que, naturalmente, não teriam também licenças de parto, caso dessem à luz; o que geraria novos postos de trabalho. E assim sucessivamente. Além da vantagem de que a socialização seria muito mais uniforme: os meninos cresciam todos com os mesmos exactos desejos e aspirações. A caminho, portanto, de uma sociedade sem classes.

3. Acabar com a gestão empresarial. Porque os recursos são escassos, não podem as empresas contratar substitutos das mulheres que se encontram em licença de parto, obrigando, por isso, os outros trabalhadores a trabalhar mais e mais horas. Ferindo, assim, as liberdades fundamentais conquistadas com o binteçincodabrile.

4. Acabar com as liberdades. Acabar com a democracia. Acabar com o liberalismo. Dessa forma, não seria necessário, sequer, proibir a maternidade. Muito pelo contrário: a maternidade seria colocada ao serviço do interesse comum. Na China, ao que se sabe, essas medidas têm corrido muito bem.

*Ou objectivos, para quem conhecer o programa do PS.

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