blog caliente.

3.1.05

Esguichos de besugo

Aparentemente, 22% dos madeirenses gostariam que a Madeira (é uma espécie de arquipélago, em pequenino) fosse independente.

O homem gordo e bastante feio que lá manda (aquele que quando se empiteira se atravessa a dizer que "qualquer dia vem aqui meter éiste na ordem" , esse, o que faz de palhaço nas soirées que inventa e passa o resto do tempo nos ensaios, esse mesmo, o seboso de lá, o que Pinto da Costa deu, agora, em admirar profundamente, esse, o Jardim) não se sabe bem o que gostaria a respeito. Mas, também, passaria a ser perfeitamente cagativo, saber ou não dos gostos do homem. Evidentemente, se eu mandasse. Como demonstrarei ali abaixo.

Manuel Monteiro afirma, pelo seu lado, que estamos na altura de ponderar a independência da Madeira. Ora, disto, eu gosto.

Caro Dr. Manuel Monteiro (perdoe-me a ousadia, mas o senhor tem obrigação de saber, por esta altura, que, a si, caso o senhor precisasse, eu emprestaria o meu carro!), fique-se com esta: eu já pondero isso há muito tempo! Só que já ponderei tanto que, veja o senhor, dava-lhes a independência mas era o caraças!
Não, senhor, tenha santa paciência: ou a compravam eles (não seria muito cara, a independência deles, porque aquilo está longe de ser um artigo de qualidade - pelo menos a julgar por alguma da fauna que por lá abunda e pincha) ou vendia aquilo (com Porto Santo num pacote separado, claro) a quem comprasse. E passavam mas era a ser dependentes doutro país qualquer, mesmo duma "holding", que os aturasse a todos.
Digo-lhe mais: suponha que aquilo se vendia por duzentos e dezassete milhões de euros, ou seja, um preço simbólico. Uma espécie de "vá, pronto, vendemos a tara mas não foi com tara perdida". Pois bem, essa irrisória quantia, somada ao que ganharíamos em "défice de prejuízo" (expressão económica inventada por besugo), porque aqueles tipos estão tão habituados a mamar-nos (é esta, aliás, a felação mais descarada da História da Humanidade, mesmo incluindo o Egipto dos tempos de Cleópatra) que se aquilo é a Madeira isto aqui é a Mamadeira, sim, dizia eu, tudo isso somado, Dr.Manuel Monteiro... que vantagem!

E repare, por favor, que não defendo aqui nenhuma alienação de território: defendo é a venda dum território que parece infestado de alienados. Que nos insultam e, ainda por cima, nos dão prejuízo. Isto é muito diferente e muito mais sadio. É, mesmo, uma medida de saúde pública!

Bom. Independentemente de aquilo se vender ou não, deixo aqui uma questão ao Dr. Manuel Monteiro e uma coisa que me parece. É já a seguir.

Uma questão ao Dr. Manuel Monteiro: irá o PND obter, ao menos, 22% dos votos do eleitorado da Madeira?
Uma coisa que me parece: a Madeira é o tipo de sítio onde, já agora ou mais logo, há-de ser possível construir um condomínio destes. Ora aí está mais uma razão para a vendermos já, antes que "encareça" demais.

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