O senhor faça favor de fazer o que quiser que eu também farei
Quando foi das eleições no PS (foram eleições, pronto, foram aquelas coisas do costume) eu assisti de longe. Como compete a quem não se filia, porque já nasceu filiado: dispensamos pais adoptivos mas reservamos o direito às simpatias.Não confio em Sócrates. Foi o único dos candidatos ao "nirvana do PS" que não elegeu a "imediata extinção das S.A. nos hospitais" como bandeirola, mesmo que fosse uma bandeirola de canto. Uma coisa óbvia, correcta, límpida, essa extinção. Mas ele, Todo Ele "demasiado Sócrates", debaixo do seu penteado de "britt-pop-grisalho", entendeu emitir mais um "nim", a esse respeito. Preferindo citar alguns livros que leu e fincar as patorras convictas na questão do tratamento de resíduos, coisa que um socialista a sério deveria deixar em aberto para critérios ambientalistas. Como Nobre Guedes (por motivos que se entendem, está a ir embora rapidamente, queima sem peias a terra que deixou por pisar) acabou por fazer.
Co-incinerar por firmeza, apenas por isso, desculpe lá, senhor engenheiro. Isto não é brincar aos "Kens". O senhor vai acabar por passar bem sem mim, mas eu não vou aguentar ajudar a guindá-lo ao patamar donde o senhor quer olhar, sobranceiro, para mim. Ou o senhor extingue as S.A. na Saúde, ou não voto em si.
Sou só eu? O senhor é que, desculpe, é só você.
Ou diz o que eu quero ouvir de si, ou seja feliz sem mim. Nem duvide, sequer, da minha determinação a este respeito.
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