blog caliente.

1.7.04

E eles jogam tão bem.

Ontem, de novo debruçada sobre o sofá castanho, adivinhei o primeiro golo. Da mesma forma que, nas mesmas circunstâncias, adivinhei o golo do Rui Costa no jogo com a Inglaterra. Não se macem a encontrar explicações racionais tépidas para ondas nacionalistas que geram, até, fenómenos paranormais como o que acabo de descrever. A minha superstição é, de facto, tão inconsistente como o derramar de convicção que atravessa este país tão precisado de acontecimentos positivos, por muito pueris que sejam. Mas sabe bem e tem tanto de inofensivo como de esperançoso. Jorge Sampaio disse ontem que este optimismo esfusiante em torno da selecção nacional há-de ser estudado no futuro e, portanto, mais bem compreendido. No presente, que é o que interessa, comovem-me as imensas bandeiras penduradas nas casas e alegro-me com esta festa embriagante e, desde já, irrecusavelmente memorável.

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