Agradecer é confessar
O Asilo do Obstinado dá-nos os parabéns por sermos assim, como somos.Isto é raro. Na minha vida, sempre que me felicitaram (fosse pelo que fosse, não foram muitas as vezes, mas pronto) acabaram sempre por me dar conselhos "no sentido de te tornares melhorzinho". Ele não: elogiou e pronto. Da mesma forma que, seguramente, se não gostasse, ou ignoraria a nossa existência, ou nos viria dizer que fôssemos dar uma curva. Acredito que seria assim. Obrigado, teimoso.
Por ser verdade e por ser justo, confesso três ou quatro coisas (não sei se devia, mas pronto):
1 - Nós ainda tentámos pôr aqui uma espécie de contador de visitantes (pronto, fui eu que tentei), mas não funcionou...
2 - Gostamos de participar em discussões fora do nosso blogue mas, geralmente, não nos ligam grande coisa. O que, de facto, acaba por nos fazer pouco efeito, mas pronto. Fica a verdade.
3 - Não somos adeptos de clubes diferentes: eu sou do Sporting e os outros, não percebendo patavina de futebol, tentam chatear-me com os clubes alternativos que também há para aí...
4 - O único que expressa tendências políticas sou eu. Os meus companheiros dedicam-se, sobretudo, a achincalhar as minhas tendências políticas expressas. Limitam-se a afirmar o seu desdém (é verdade! leiam!) por mim. Eu sei, eu conheço esta raça do demo que tenho das portas adentro!
Mas eu tenho desculpa: eu estive doente! Eu tive TODAS as doenças da infância, até o trasorelho! Sim, aquela doença a que os lísbios chamam "papâira" e as outras pessoas que não são rústicas (mas também não são lísbias) conhecem por "papeira"!
Eu tenho desculpa, ora!
E, sim, gostava agora dum bocadinho de mimo!
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