Impressões (II)
Assim de repente, numa espécie de desabafo antes do sono, resolvi que é melhor deixar ficar isto aqui:1 - Não consigo encontrar nenhuma razão plausível para ter tido conhecimento da identidade da mãe de um dos cidadãos detidos por tráfico de haxixe. Sim, que da identidade do detido, "himself", não tive, de facto. Mas tenho a impressão que se passava bem sem termos tido conhecimento da identidade de nenhum dos dois: nem da mãe, nem do filho. Porque não é relevante para o que vai seguir-se ("os trâmites") e porque me irrita detestar Leonor Beleza há tantos anos e estar, agora, com pena da senhora.
2 - Eu gostava que Portugal jogasse com 2 pontas de lança. Hoje, também os checos e os letões jogaram com dois pontas. E a Holanda só começou a criar perigo quando entrou o Van Hooijdonk (é assim?) para fazer companhia ao Ruud. Mas estou com um bocado de receio que haja falta de "meio campo", numa selecção que (lá está, tenho a impressão) fica um bocadinho "frágil e cansadota", nessa zona do terreno, se escolhermos o talento criativo. E um bocadinho inofensiva se optarmos pela prudência.
Ainda se Petit e Costinha conseguissem ser "médios a sério" e não apenas "trincos"...Se Tiago estivesse na forma do ano passado... E o Maniche com a pedalada da segunda volta da super-liga... São muitos "ses".
Mas que gostava, gostava. Dois pontas-de-lança. Um mais fixo, outro mais móvel... no caso de serem Pauleta e Nuno Gomes até podiam ser ambos móveis! Caramba: gostava!
E, mais que isso, gostava que nos saísse bem o jogo.
Bom, a bem dizer, como li uma vez num livrinho do Quino (acho que era aquela pequenita, a Liberdade, que dizia), "eu, o que quero que me saia bem, é a vida". Mas eu tenho a impressão que o futebol também faz parte.
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