Coisas bonitas
Como esta, por exemplo.
Eu já subi o Marão a pensar que a subida nunca mais acabava, que ia ser sempre assim, como devia ser, sempre a subir.
Depois o monte acaba-se, cansa-se de nós, mas a gente percebe que o "letreiro do sonho" é o único que está ali para ser lido, no meio da neve. Os outros, o dos "saldos" e o do "trespasse", estão ali, apenas. Envergonhadas necessidades de quem preferiria, mil vezes, ir subindo sempre.
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