Espero que não seja só simplex. Espero mesmo.
Não tenho muito tempo, nem jeiteira; nem grande vontade, que a minha vida não é esta. Amanhã é dia de índio.
Sei que as políticas são mais importantes do que os políticos que lhes emprestam a face, mas a substituição de Correia de Campos pode ser mais importante do que parece e, a mim, que não gosto dele - não aprecio aquele género de pessoa, pronto, peço desculpa pelo que isto possa ter de irracional - fez-me bem à alma. Tem olhinhos mas não tem olhos, não gosto.
Ana Jorge, a substituta, apoiou Manuel Alegre nas eleições presidenciais. Suponho que o terá apoiado, também (mas isso não sei), quando foi das eleições internas do PS, em que JS (Pinto de Sousa) concorria com Manuel Alegre, João Soares, etc., os que JS acabou por acotovelar.
Nessa altura, nessa esgrima interna, Alegre foi o único a defender o SNS. Puro e duro, como base de trabalho e não como um conjunto de cacos. Como faiança inteira. O único.
Espero vir a descobrir (farei pesquisa, lerei, relerei, verei o que vier a seguir) que Ana Jorge apoiou Manuel Alegre mesmo nessa altura "interna". E não apenas nas presidenciais. Digo isto agora porque foi agora que me lembrei disto. (*)
Registo aqui, contudo, para memória futura, que, ainda que Ana Jorge venha a revelar-se uma defensora pura e dura do SNS (e, já agora, ideia peregrina de besugo, as parcerias publico-privadas, que eu aqui não concedo um milímetro, são determinadas pelo interesse público e não pelo privado, mas isso é esta besta a falar), ainda assim, dizia eu, Maria de Belém seria sempre a minha preferida para a pasta. E para a função.
Eu ainda me lembro da lei dos CRI, que nunca foi aplicada. Mais: deve ter sido uma das únicas leis que foi quase secreta.
Nessa altura, nessa esgrima interna, Alegre foi o único a defender o SNS. Puro e duro, como base de trabalho e não como um conjunto de cacos. Como faiança inteira. O único.
Espero vir a descobrir (farei pesquisa, lerei, relerei, verei o que vier a seguir) que Ana Jorge apoiou Manuel Alegre mesmo nessa altura "interna". E não apenas nas presidenciais. Digo isto agora porque foi agora que me lembrei disto. (*)
Registo aqui, contudo, para memória futura, que, ainda que Ana Jorge venha a revelar-se uma defensora pura e dura do SNS (e, já agora, ideia peregrina de besugo, as parcerias publico-privadas, que eu aqui não concedo um milímetro, são determinadas pelo interesse público e não pelo privado, mas isso é esta besta a falar), ainda assim, dizia eu, Maria de Belém seria sempre a minha preferida para a pasta. E para a função.
Eu ainda me lembro da lei dos CRI, que nunca foi aplicada. Mais: deve ter sido uma das únicas leis que foi quase secreta.
Eu hoje não tenho tempo.
(*) E lembrei-me mal; uma voz amiga ensinou-me hoje uma coisa que eu não sabia: a senhora nem sequer é militante do PS. Lá está, mesmo um tipo ponderado (leia-se "pesado") como eu tem momentos de precipitação. Alguns é mesmo no abismo.
<< Home