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17.9.07

Não há provas científicas

Concordo, MP. Os livros que "não mudaram a minha vida" não interessam para nada. São os que comecei a ler e pus de parte, por tédio ou por desinteresse. É verdade também que, dos que li, há uma significativa maioria de livros lidos que não me ensinaram a arte de viver ou sequer me mudaram alguma coisa (pelo menos que eu desse conta) que, pelo seu curso natural, não tivesse forçosamente de mudar (aí incluído tudo aquilo que eu quis que mudasse). Há, depois, um bem mais pequeno grupo de livros que me ficaram na memória, mesmo se lidos há décadas atrás - e mesmo estes não sei ao certo se, quando e como me mudaram a existência. Escolho, assim, uma interpretação restritiva da expressão "livros que mudaram a minha vida" e, por isso, a seguir enumero apenas alguns dos livros que li que gostei de ler. E que gosto de reler, de tempos a tempos. Namely:

D. Quixote de La Mancha, Cervantes;
Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar;
De Profundis, Valsa Lenta, José Cardoso Pires;
A Ilíada e a Odisseia, Homero;
Amor de Perdição, Camilo;
Party, Agustina Bessa Luis;
Rio Triste, Fernando Namora;
Mrs Dalloway, Virginia Woolf;
The Great Gatsby, F. Scott Fitzgerald.

Passo esta saudável reflexão ao Miguel, ao João G e ao Altino. Divirtam-se.

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