blog caliente.

12.9.07

Já passa?

Isto deve acontecer com a maior parte das pessoas, mas, quando acontece connosco assume a relevância pueril dessa mesma particularidade: é connosco.

Lembrarem-se de nós para uma coisa qualquer que não seja darem-nos pontapés na cabeça, estando nós sossegados no nosso canto (tentando que não nos fodam a região cefálica mais do que sabemos suportar), é lisonjeiro. É agradável. Mesmo que a lembrança de nós não resulte em nada - nem sequer para nós - sem ser o próprio registo da lembrança (e das particulares razões dela, que são importantes e, nem sempre nos engrandecendo, tão pouco nos apoucam), é agradável.

Quando se lembram de nós tarde demais, porque nos parece tarde demais a nós, porque parece tarde demais a toda a gente, muito provavelmente porque é mesmo tarde demais, cismamos sempre que nos elevaram ao reles e podengo estatuto de refugo. Parece, não parece?

Mas quantas vezes, no refugo, se encontra posta satisfatória? Até para besugo, esse refugo feito às postas de mim.

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