Não é sobre o Derlei
Há bastantes Profetas no Antigo Testamento, mas os maiores - penso que isto é consensual, até porque consultei diversas fontes consensuais que estavam, neste aspecto, em consenso, o que prova que não são fontes do PP - são quatro.
E que quatro!
O Isaías (grande joga aquela, hem?, contra o Arsenal, no século vinte, e a merda dos 6-3, não foi, ó boi?), o Jeremias (jogou no Guimarães, no milénio passado, era mulato e o Porto quilo, qui-lo, ou não), o Ezequiel (este devo ser eu; podem, portanto, chamar-me Hector, desde que não seja Babenco) e o Daniel (este, espero sinceramente que não seja o Dani, aquele talento futebolístico que iniciou a carreira no Sporting, nos anos noventa, já um bocadinho em sobre-esforço, depois foi empandeirado para a erva do Ajax , daí para o West Ham, depois não sei, nem interessa, e acabou de gozar com as tropas no Benfica, tendo feito cerca de dezassete jogos completos na sua carreira).
Claro, depois há os menores.
Há o Oséias, que era um grandalhão que jogava no Cruzeiro de Belo Horizonte (eles dizem "Berzontxe"), o Joel, que era muito rápido (sobretudo no Marítimo, e é bom saber que isto lê-se "Marêitma"), o Amós (primo do Corentin Martins, se me não falha a memória, ou então cunhado do Cadorin, um belga que se queimou no Sporting, acidente doméstico), o Obadias (mais conhecido por Jorge Fernando, ou, mesmo, por Umbadá), o Jonas (um gajo que já foi à selecção de futebol de praia e que agora se atreve a jogar pelo Sporting e a deixar-nos lerpar contra o Porto e contra o Benfica em areais diversos, e que devia ser - a meu ver - obrigado a confraternizar sempre com o Filipe Gaidão), o grande Miquéias (tambem eu as micava, se tivesse menos cinco dioptrias em cada olho), o excelente Naum (que inspirou a Dora a expelir aquela brisa que foi o "Naum sejas mau pra minhe!", de minissaia e botas da tropa, canção do caralho, pedinchona, a mulher, o cúmulo do erotismo festivaleiro), o bisonho Habacuque (um egípcio do tempo do Abdel-Ghani, mas que não chegou a jogar no Beira-Mar, ao contrário do Eusébio, nem no Benfica, ao invés do Sabry - esse réptil), o melódico Sofonias (ponta de lança do Trabzonsport, médio do PAOK e defesa central do Genclerbirligi, isto tudo ao mesmo tempo, embora tenha nascido em Viena de Áustria, e aqui aproveito para afirmar que gosto de dizer Viena de Áustria, ao menos não se confunde com Viana do Castelo), o Ageu (esse Egeu mar escrito), o Zacarias (que passou ao lado duma grande carreira, apesar de o Porto se ter desfeito dele logo que pôde) e o Malaquias (que deve ser aquele repórter da TVI que profetizou que o guarda-redes da selecção de sub-21 de José Júlio Couceiro ia defender dois penalties no desempate contra a Itália).
Pronto.
(in "Colectânea de conhecimentos de besugo - um livro pequenino" - Edições Sancho Pança)
E que quatro!
O Isaías (grande joga aquela, hem?, contra o Arsenal, no século vinte, e a merda dos 6-3, não foi, ó boi?), o Jeremias (jogou no Guimarães, no milénio passado, era mulato e o Porto quilo, qui-lo, ou não), o Ezequiel (este devo ser eu; podem, portanto, chamar-me Hector, desde que não seja Babenco) e o Daniel (este, espero sinceramente que não seja o Dani, aquele talento futebolístico que iniciou a carreira no Sporting, nos anos noventa, já um bocadinho em sobre-esforço, depois foi empandeirado para a erva do Ajax , daí para o West Ham, depois não sei, nem interessa, e acabou de gozar com as tropas no Benfica, tendo feito cerca de dezassete jogos completos na sua carreira).
Claro, depois há os menores.
Há o Oséias, que era um grandalhão que jogava no Cruzeiro de Belo Horizonte (eles dizem "Berzontxe"), o Joel, que era muito rápido (sobretudo no Marítimo, e é bom saber que isto lê-se "Marêitma"), o Amós (primo do Corentin Martins, se me não falha a memória, ou então cunhado do Cadorin, um belga que se queimou no Sporting, acidente doméstico), o Obadias (mais conhecido por Jorge Fernando, ou, mesmo, por Umbadá), o Jonas (um gajo que já foi à selecção de futebol de praia e que agora se atreve a jogar pelo Sporting e a deixar-nos lerpar contra o Porto e contra o Benfica em areais diversos, e que devia ser - a meu ver - obrigado a confraternizar sempre com o Filipe Gaidão), o grande Miquéias (tambem eu as micava, se tivesse menos cinco dioptrias em cada olho), o excelente Naum (que inspirou a Dora a expelir aquela brisa que foi o "Naum sejas mau pra minhe!", de minissaia e botas da tropa, canção do caralho, pedinchona, a mulher, o cúmulo do erotismo festivaleiro), o bisonho Habacuque (um egípcio do tempo do Abdel-Ghani, mas que não chegou a jogar no Beira-Mar, ao contrário do Eusébio, nem no Benfica, ao invés do Sabry - esse réptil), o melódico Sofonias (ponta de lança do Trabzonsport, médio do PAOK e defesa central do Genclerbirligi, isto tudo ao mesmo tempo, embora tenha nascido em Viena de Áustria, e aqui aproveito para afirmar que gosto de dizer Viena de Áustria, ao menos não se confunde com Viana do Castelo), o Ageu (esse Egeu mar escrito), o Zacarias (que passou ao lado duma grande carreira, apesar de o Porto se ter desfeito dele logo que pôde) e o Malaquias (que deve ser aquele repórter da TVI que profetizou que o guarda-redes da selecção de sub-21 de José Júlio Couceiro ia defender dois penalties no desempate contra a Itália).
Pronto.
(in "Colectânea de conhecimentos de besugo - um livro pequenino" - Edições Sancho Pança)
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