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8.2.07

Padres para todos os gostos ...

... vinha eu cá à espera de encontrar um post sobre o Padre Manuel Costa Pinto, e nada! Em todo o caso, esclareço já que não tenho nada a ver, nem com o Sr. Padre, nem com as ideias dele. LOL

Mais a sério:

besugo, eu, no que respeita ao aborto, nem terei mau ganhar, nem terei mau perder. Levo este assunto demasiado a sério, e lamentarei muito uma vitória do "sim", e não é só pela porta que isso abre (mais) a uma concepção de vida social, que não desejo, vida essa em que o fenómeno do aborto (que é, queira-se ou não, um fenómeno ligado à morte) passa a ser socialmente aceitável. Lamentarei ainda a vitória do "Sim", de modo mais específico, pelos milhares de abortos que adivinho irão ser feitos e que, vencendo o "Não", o não seriam.

Falas em "medo controlado e bravo". Isso eu tenho. Misturado com uma centelha de esperança, que também controlo porque não quero ficar excessivamente triste na noite do próximo Domingo, se essa pequena esperança se manifestar infundada.

Nunca apreciei muito o Sousa Franco, mas li hoje uma frase atribuída a ele que resume de modo lapidar muito do que penso. E que é esta:

"A legalização do aborto livre - diferente da justificação ou desculpabilização de casos concretos - é a passagem de uma fronteira decisiva representando um retrocesso civilizacional que permite - como outrora a lei da selva - o domínio dos fortes sobre os fracos, dos que já estão na vida sobre os que vêm depois. Essa não é a sociedade humana que sempre idealizei."

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